Eu não sei dar mimos,
nem nos meus braços
se cria o conforto
de um abraço.
nem nos meus braços
se cria o conforto
de um abraço.
Não sei deixar leves os dedos,
nem acertar-lhes o peso
para sem atrito
se passearem na pele.
pouco firme de mãos.
E será fortuito,
obra do acaso,
se um sopro se assomar
ao limiar dos teus cabelos
e se a pele, aí,
te arrepiar.
Será apenas por estar tão perto,
será apenas um respirar.
obra do acaso,
se um sopro se assomar
ao limiar dos teus cabelos
e se a pele, aí,
te arrepiar.
Será apenas por estar tão perto,
será apenas um respirar.
Porque como já disse,
eu não sei mimar!
10 comentários:
Cem palavras
sem toques
dá-o com o olhar.
7
e no entanto pode mimar-se de tantas formas...
mimas com este poema...
Eu acho que isto é um rapaz que conhece as vantagens da publicidade negativa...
;-)
Marycarmen
Bem, o título foi sem dúvida muito bem escolhido...muito mimo se sente aqui.
:)
Já não arriscava na poesia há muito muito tempo e no risco da ironia também posso não ter sido muito claro.
Ena ena...muito bom! Acho que o sol anda a afectar a população tuga toda :)! Estamos tramados eheheheheh!
Abreijinhosss
Ena ena...muito bom! Acho que o sol anda a afectar a população tuga toda :)! Estamos tramados eheheheheh!
Abreijinhosss
Gostei e gosto da pintura =)
adorei esta mentira!
a-do-rei!!
Enviar um comentário