quinta-feira, 5 de março de 2009

... o melhor para o homem II

Nas teclas que sobram do meu computador, após violenta discussão ganha por ele, tento ainda reproduzir o post que ele me mandou para o galheiro após pelo menos uma hora de escrita.
Na certeza que não vou conseguir repor o que estava, na vontade de mandar tudo e todos pró caralho (onde é que eu foi que eu li isto) e cerrando os dentes, cá vai:

Ia responder aos comentários do post anterior, mas achei que teria mais lógica fazê-lo no formato de novo texto. Pelo que segue:




Imagino que para a mais comum das mulheres, a ideia de ser prostituta não seja a mais agradavelzinha. Tanto que, mesmo havendo motivos de força maior a colocar essa ofício enquanto opção - a dependência de drogas, alguma situação drástica de finanças ou até de miséria - não são todas que a vão de imediato abraçar.

Para algumas, as funções inerentes ao cargo, até podem alimentar fantasias. Mas qualquer ideia romântica que possa advir dos prazeres granjeados, da aventura, da variedade de parceiros, da atenção recolhida, facilmente se pode destruir pela prática real da coisa - o prazer pode estar ausente, a variedade aplicar-se unicamente a todo o tipo de homens desinteressantes, feios, porcos e maus, a atenção ser pouca, nenhuma, ou fixar-se unicamente num qualquer atributo físico, e o risco de apanhar doenças, de se ser violentada, abusada ou violada torna-se real.

Mas por vezes a coisa pode correr bem... Se não a Maria Porto não tinha escrito o seu livro.

Isto a propósito do episódio da espuma de barbear.

Ainda não tinha dito, mas nós éramos poucos e o motivo, que também só agora refiro, foi a de uma despedida de solteiro. A organização atempada não será o traço que melhor caracteriza o meu grupo de amigos. A espontaneidade, o impulso e o improviso, sim. E à nossa maneira, meio em cima do joelho, lá se organizou a festa.

Recordemos o cenário:

Alguns correm atrás de uma das meninas, ou vice-versa, dando-lhe ou levando nalgadas, por entre tropeços, risos e gritinhos histéricos.

A outra, estendida de costas sobre a mesa, com o corpo coberto de espuma, vê-o agora ser espalhado no corpo a 3 mãos, rindo-se, contorcendo-se, esticando os braços para trás e semicerrando os olhos de prazer. Também ela nos apalpa e nos puxa as mãos para onde mais lhe dá proveito. Num jogo de vingança e sedução tem particular gozo em nos atacar com espuma, e acaba por se apoderar da lata. De repente, já todos escorregamos e rolamos no chão em cima delas e elas em cima de nós, cobertos de branco, no amasso mais completamente obsceno, indecoroso, e na mesma medida, delicioso - mesmo sem chantilly.

O resto não conto! Fica para vos estimular a imaginação, que isto está a sair muito fraquinho perante o que antes tinha escrito.

Mas foi divertido, tanto que, não vislumbrando num futuro próximo eventual noivo no nosso grupo de amigos, ainda falamos em fazer outra festa destas, e à falta de causa, nem que se celebre novamente os 500 anos dos descobrimentos.

Mas deixo aqui a questão. Já se imaginaram a prostituir? Ou já o fizeram? Ou era de graça e na boa que alinhavam numa festividade do género? ;)

14 comentários:

Anónimo disse...

Não, nem o fiz nem nunca pensei como seria fazê-lo.

Mas se tem tanta graça como esta festola que descreves, e com esta crise..sei não!

loooooool

Maria disse...

Eu sinto-me prostituir no meu trabalho e sou daquelas prostitutas com chulo! É que ganho mal como o raio e passo a vida a ser fornicada...enfim...

Ai não era destas que falavas? ihihih

amantesmaria disse...

Who Am I:

O teu é mais um daqueles casos em que se prova que o sexo não tem nada a ver com o amor. O governo tb me
fode há anos e ainda não houve maneira de eu me apaixonar por ele.

amantesmaria disse...

Cris

Nunca pensaste como seria fazê-lo, a sério? Nem um bocadinho? Com isto n quero dizer que o pusesses como possibilidade, mas nunca imaginaste?

Até eu já pensei como seria ser prostituta (s, assim no feminino), olha, quando vejo o BunnyRanch, por exemplo, ou quando leio algum livro que fale no assunto (o último foi mesmo o da Maria Porto).

Maria disse...

Ok, pronto, sempre sirvo para provar...alguma coisa! lololol

Patrícia Villar disse...

Pois eu tb nunca pensei como seria ser prostituta. Além disso, com o feitiozinho com que ando, até os gajos acabavam por desistir...aliás, tenho uma leve sensação que nem se aproximavam, lol. O que me levaria à penúria.

Quanto ao "bacanal", pois que em tempos provavelmente até acharia piada...agora, nem um...quantos mais uma molhada! Lol.

Anónimo disse...

Tu pensaste em ser prostituta?
Cruzes!!!
loooooooooooool

amantesmaria disse...

Olhem só, agora já me metem palavras na boca... se leres mais uma vez, vez que o que disse foi que: "eu pensei como seria ser" e não "pensei em ser".

Apesar do português, de tão imediato, me der saído ao lado da perfeição, se percebe o que quis dizer. :)

amantesmaria disse...

Patrícia,

Olha que essa boa disposição bem humorada esconde bem o mau feitio!

;)

Patrícia Villar disse...

Eheheheh, isso foi porque não estavas a ver a minha cara qd escrevi o comentário. Era assim uma cara de...grrrrrrrrrrr.

Anónimo disse...

Eu por dinheiro acho que só o faria se fosse tão escandalosamente bem pago que a bem dezer duvido que houvesse alguém em posição de pagar que estivesse na disposição de o fazer.
Mas...quanto á cobóiada, se o meu gajo fosse mais afoito não sei se não me metia numa cena tipo swing, desde que não conhecesse ninguém, evidentemente. Como o meu rapaz é daqueles que acha muito bem ser moderno até ao ponto em que imagina um gajo qualquer a colocar os alicates na sua maria, fico-me por imaginar.

E lanço uma questão existencial: porque é que as "nossas" despedidas de solteira são tão menos interessantes?

Maycarmen

amantesmaria disse...

MaryCarmen,

Portanto, para ti, é tudo uma questão de te aparecer uma proposta indecente.

((Pena não estar agora c a carteira para saber quanto lá tenho ;) ))

A ideia de swing, para mim, não me é muito cara.

Ora imagina lá que avançavas com isso e que o outro casal era constituído por uma gaja toda boa e um gajo todo xunga - eras tu que saías mal do negócio.

Acho que se é para haver esse tipo de consentimento, ou abertura, mais vale que cada um arranje o que mais lhe convém ou interesse.

Já agora, eu nunca me entendo com estas definições:

Swing entre dois casais, é necessariamente com tudo à molhada no mesmo ambiente, ou cada um está com o parceiro do outro em cantos distintos?


Quanto à questão das despedidas de solteiro, começo a pensar que abrindo negócio essa terá de ser uma vertente a explorar.

Anónimo disse...

O swing pode ter várias modalidades, sendo que cada individuo define regras para si, que são aceites e respeitadas pela comunidade.
Para mim, o ambiente ideal para se começar numa coisa dessas era numa festa, onde não há apenas um casal, mas vários. Uma pessoa até se pode ficar pela conversa, caso não haja "sintonia" com ninguém. Depois, quanto ao se é á molhada ou em particular, isso é cada individuo que define. Nunca viste o Eyes Wide Shut? Pode haver salas em que vários pares ficam livremente no truca truca, ou haver zonas privadas para apenas um casal, ou par, ou menager, ou whatever.
Quanto á hipótese do casal em que o outro gajo era mais xungoso...isso não me fazia impressão nenhuma, men.
Ficava eu com a gaja e o meu rapaz que se amolasse, assim ela estivesse também para aí virada!

Marycarmen

amantesmaria disse...

Ahhh!

Assim já não me importava de swingar, lol, com outras meninas não sinto eu ciúmes.